Aquela noite de quarta feira já corria típicamente embriagada quando os amigos decidiram por fim tomar mais algumas no bar de sempre.
A noite ia bem, falavam dos assuntos que sempre ocorriam no final da noite (decepção amorosa, ruína financeira e depressão) quando são interrompidos pelo cumprimento quase eufórico de algumas pessoas ao lado da mesa. Era um grupo de homens maduros, conhecidos no circuito cultural da nossa pacata capital sul-matogrossense. Mas que teve grande repercussão em seu seleto grupo:
- Graaaannnndddeeeee Zé Bobbio! Esse é o grande Zé Bobbio! Esse é o cara!
E quando todos nos viramos (sim, somos nós!) para ver quem seria a lendária figura que era apresentada, nosso querido Tino desperta de seu sono alcoólico, levanta a cabeça que pesava pêndula no pescoço e abre um sorriso intrigante. (Tino levantando a cabeça e sorrindo no final da noite, era algo preocupante).
E antes que qualquer um de nós pudesse objetar, ele ergue o copo cheio de cerveja em direção ao grupo ao lado e fala no mesmo tom festivo:
- Graaaannnndeeee Zé Bobbio! Aquele é o grande Zé Bobbio, pessoal!
Nos entreolhamos e percebemos que os homens somente se deram ao trabalho de dar uma olhadela ao nosso amigo embriagado.
- Tino, sossega.
- Tino, cala a boca.
- Tino!
Mas o álcool já havia começado seu trabalho e Konstantin era apenas um joguete nas divertidas garras do destino.
- Hey, Zé Bobbiooo!!! Gente, é o Zé Bobbio! – dizia, divertido, enquanto apontava o homem.
Não sabíamos quem era o tal, mas “era o tal” segundo seus amigos e claro, segundo Tino, que ria e participava ativamente da conversa estranha à nossa mesa.
Assim continuou até que, acho, acabou cansando-se de ser ignorado pelos seus “camaradas” e soltou a frase indignada:
- Zé Bobbio, eh? Grande coisa! Eu sou Tino Almeida!!!
E não contivemos por fim uma gargalhada que já estava entalada após mais de meia hora assistindo ao monólogo do Tino...
Saímos arrastando o Tino do lugar e, quando nos encontramos sóbrios, ele mesmo não lembrava se havia pago a conta do bar. O que nos rendeu alguns dias sem aparecer por lá.
Mas com o tempo, extratos conferidos e a história devidamente aumentada, percebemos que o espírito do grande Zé Bobbio sempre nos acompanharia nas pequenas incursões noturnas e alcoólicas que faríamos após o incidente.
No decorrer da noite, em algum momento antes da completa bebedeira, os três invariavelmente se olham e começam a rir...
- Grandeeee Zé Bobbio!
Grandes Tino, Fer e Ale! Amigos, confidentes e beberrões de plantão! Que a noite seja sempre nossa...
A noite ia bem, falavam dos assuntos que sempre ocorriam no final da noite (decepção amorosa, ruína financeira e depressão) quando são interrompidos pelo cumprimento quase eufórico de algumas pessoas ao lado da mesa. Era um grupo de homens maduros, conhecidos no circuito cultural da nossa pacata capital sul-matogrossense. Mas que teve grande repercussão em seu seleto grupo:
- Graaaannnndddeeeee Zé Bobbio! Esse é o grande Zé Bobbio! Esse é o cara!
E quando todos nos viramos (sim, somos nós!) para ver quem seria a lendária figura que era apresentada, nosso querido Tino desperta de seu sono alcoólico, levanta a cabeça que pesava pêndula no pescoço e abre um sorriso intrigante. (Tino levantando a cabeça e sorrindo no final da noite, era algo preocupante).
E antes que qualquer um de nós pudesse objetar, ele ergue o copo cheio de cerveja em direção ao grupo ao lado e fala no mesmo tom festivo:
- Graaaannnndeeee Zé Bobbio! Aquele é o grande Zé Bobbio, pessoal!
Nos entreolhamos e percebemos que os homens somente se deram ao trabalho de dar uma olhadela ao nosso amigo embriagado.
- Tino, sossega.
- Tino, cala a boca.
- Tino!
Mas o álcool já havia começado seu trabalho e Konstantin era apenas um joguete nas divertidas garras do destino.
- Hey, Zé Bobbiooo!!! Gente, é o Zé Bobbio! – dizia, divertido, enquanto apontava o homem.
Não sabíamos quem era o tal, mas “era o tal” segundo seus amigos e claro, segundo Tino, que ria e participava ativamente da conversa estranha à nossa mesa.
Assim continuou até que, acho, acabou cansando-se de ser ignorado pelos seus “camaradas” e soltou a frase indignada:
- Zé Bobbio, eh? Grande coisa! Eu sou Tino Almeida!!!
E não contivemos por fim uma gargalhada que já estava entalada após mais de meia hora assistindo ao monólogo do Tino...
Saímos arrastando o Tino do lugar e, quando nos encontramos sóbrios, ele mesmo não lembrava se havia pago a conta do bar. O que nos rendeu alguns dias sem aparecer por lá.
Mas com o tempo, extratos conferidos e a história devidamente aumentada, percebemos que o espírito do grande Zé Bobbio sempre nos acompanharia nas pequenas incursões noturnas e alcoólicas que faríamos após o incidente.
No decorrer da noite, em algum momento antes da completa bebedeira, os três invariavelmente se olham e começam a rir...
- Grandeeee Zé Bobbio!
Grandes Tino, Fer e Ale! Amigos, confidentes e beberrões de plantão! Que a noite seja sempre nossa...
7 comentários:
"levanta a cabeça que pesava pêndula no pescoço" não existe melhor descrição para o "sono alcoolico" do tino... muito boa!! parabens amiga, simplesmte 10!!
ótimo!!!!! adorei!!!
quero fazer uma correção , eu me lembro claramente que eu disse , graaaaande merrda , e não grande coisa. rssss
Puxa Tino, isso se chama licença poética! Não queria colocar "merrrda" no texto, assim como eu pulei a parte em que o Fernando blasfemou e xingou na mesa! hehehe
eu acho que vocês deveriam reeditar o texto para deixar exatamente o que o Tino falou.... além disso, devem ser expostas as palavras do fernando, haja vista ter notório e distinto dom de praguejar!
no mais, ficou Excelente!
PS: o "parabéns amiga" do fernado, ficou de uma delicadez excessiva!!! mas não causa espanto, quem consegue distinguir vinho, bordô e vermelho terra.... afff, a gente alivia!!! heheheheh
Postar um comentário